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EREJA

ABERTURA DO  VI EREJA
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Encontro Regional de Educação de Jovens e adultos - EREJA: “Os desafios da região sudeste na luta para a construção da política nacional de EJA”, propõe realizar o debate, no formato fórum, sobre as diversas formas de exclusão que esta modalidade sofre historicamente. A consecução metodológica do fórum passa por palestra inicial, grupos de estudos e plenária final. Assim, este projeto de mobilização dos diversos agentes da EJA (professores/as, estudantes, equipe técnica e sindicatos) localiza-se na perspectiva transformadora da Educação, e principalmente colocando pessoas jovens, adultas e idosas no centro do debate de políticas públicas de uma Educação inclusiva, popular e libertadora a ser praticada em todas as instituições de ensino público.
 

Palavras-chave: Educação de jovens e adultos; Cidadania; Formação docente
 
 

Período de Realização                           Início 22/03/2022                Término 24/03/2022
 
 

Carga Horária Total 30 horas

GT

EIXOS TEMÁTICOS
VI EREJA SUDESTE

Eixo 01 - As contribuições da Educação Popular na construção da política nacional de EJA.

​Coordenação: Professora Dra. ​Izaura Naomi Yoshioka Martins (Coordenação do Fórum Paulista de EJA)

Relatoria: Professora Dra. Jarina Rodrigues Fernandes (UFSCAR)

Eixo 02 - Caminhos para defesa do direito à EJA: A valorização da cultura escrita dos sujeitos e o direito à alfabetização integrada à escolarização.

​Coordenação: Professora Dra. Tatiana Silva Machado de Oliveira

Relatoria: Professora Dra. Tatiana de Santana Vieira

Em tempos em que a luta pela defesa do direito à educação segue sendo uma pauta permanente dos Fóruns de EJA do Brasil, convivemos com 68.036.330 milhões de pessoas que seguem sem acesso à educação básica e fora da escola. Por essa razão, importa considerar que homens e mulheres de baixa escolaridade, nessas condições, interagem com práticas de leitura e escrita no trabalho e nos diferentes espaços da prática social, para além da escola, nos sindicatos, nas igrejas, associações, atividades culturais, entre outros, em que eles mobilizam as práticas de cultura escrita, o conhecimento e os usos que dela fazem independente da sua vinculação com práticas curriculares.

Na modalidade de educação de jovens e adultos pressupõe considerar seus sujeitos como “pessoas com opiniões acerca dos mais diversos assuntos” (BRASIL,2006, p.24), que interagem com contextos, os mais diversos, das práticas sociais onde a cultura escrita se faz presente. Com essa ênfase, trabalhar a alfabetização como parte do processo de escolarização envolve considerar o conhecimento e as experiências escolares e não escolares com os usos da cultura escrita, uma vez que a alfabetização expande para além do saber ler e escrever e alcança o âmbito das práticas sociais.

Parte-se do entendimento de que “a escola é um lugar privilegiado para acessar a leitura e a escrita, mas não é o único, consequentemente se sugere o reconhecimento de outros contextos, onde se utilizam de situações comunicativas, como lugares para aprender a ler e escrever, Kalman, (2004, p.40), em contextos de educação formal e nos usos do cotidiano.  Leda Tfouni (2006) numa perspectiva sociointeracionista caracteriza a alfabetização como um processo inacabado que se insere no âmbito das práticas sociais que acompanha as mudanças sociais, marcadas por relações de poder.

Por sua incompletude, a alfabetização não pode ser confundida com o processo de escolarização que tende a se restringir aos objetivos de controle da escola sobre a alfabetização.  Neste sentido, Paulo Freire (1981, p.13), em sua atualidade, insiste em afirmar que a alfabetização, assim como o analfabetismo “não é um problema estritamente linguístico, nem exclusivamente pedagógico, metodológico, mas político”.

EIXO 03. Os sujeitos da EJA e suas diversidades: observações para a política nacional para a modalidade.

Coordenação: Professor Marcos Antônio Franco Petraglia Filho

Relatoria: Professor Dr. Francisco André Silva Martins

Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) os sujeitos envolvidos nesta modalidade da Educação Básica, podem ser identificados como sujeitos-alunos e sujeitos-educadores. As mudanças ocorridas na sociedade dos séculos XX e XXI repercutiram de maneira profunda na instituição escolar, nos processos educativos e nos sujeitos presentes nesses espaços. Os sujeitos-alunos da EJA são pessoas que não puderam frequentar a escola na idade regular de Ensino Fundamental ou Médio, seja por motivos socioeconômicos, familiares, de trabalho ou outros. Os educandos/as da EJA são geralmente jovens, adultos e idosos que retornam aos estudos para completar sua formação básica ou iniciá-la. Eles podem vir de diferentes contextos sociais e culturais e têm necessidades e experiências de aprendizagem variadas. Essa diversidade de sujeitos-alunos da EJA requer abordagens pedagógicas flexíveis e adaptáveis para atender às suas necessidades específicas e garantir uma educação inclusiva e de qualidade.

Nesse eixo pensamos a Educação de Jovens e Adultos que valoriza as diversidades de sujeitos, considerando suas experiências e realidades. É essencial promover um ambiente inclusivo, respeitando diferentes culturas, idades e trajetórias. Dessa forma, a EJA se torna uma ferramenta poderosa para a construção de conhecimento e o desenvolvimento pessoal, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e atuantes.

Buscaremos discutir uma Educação de Jovens e Adultos que reconheça a importância de respeitar essas diversidades, sejam elas étnica, cultural, social ou econômica. Os sujeitos envolvidos nesse processo trazem consigo bagagens únicas, e a educação deve ser sensível a essas diferenças, promovendo a valorização da pluralidade e o estímulo ao diálogo e à troca de experiências.

E, por fim, não podemos descaracterizar estes sujeitos em sua condição de classe trabalhadora: trabalhadores que estudam e que, em sua essência, estão inseridos no mundo do trabalho.

EIXO 04 - Região Sudeste: Estratégias de mobilização e fortalecimento dos Fóruns regionais para a afirmação do direito à EJA.

Coordenação: Professora Dra. Alessandra Nicodemos Oliveira Silva

Relatoria: Rosilene Souza

Mobilizar e fortalecer as estratégias de luta no âmbito dos Fóruns de EJA da Região Sudeste implica em uma reflexão sobre as atuais políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos, instauradas por contra-reformas educacionais recentes, que têm fragilizado o sentido público e presencial para a modalidade, impactando os números de matrículas na oferta nos últimos anos. Importante destacar que tal descenso tem acompanhado tendência nacional. Os quadros abaixo apresentam os números das matrículas de EJA e indicam tal tendência na região sudeste. 

Destaca-se a Lei 13.415, de 2017, que institui o Novo Ensino Médio, onde se indica que 80% da carga horária para a Educação de Jovens e Adultos pode ser ofertada em formato de EaD ou, ainda, as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos, de 2021, uma legislação mais robusta que regulamenta a EaD como formato de oferta para a EJA nas etapas do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Tais legislações encarnam processos de desescolarização da EJA, ou seja, incentivam que sua oferta se dê fora do ambiente escolar, prioritariamente sob a forma de educação à distância ou de certificação aligeirada e precarizada, como o Encceja. Isto é, estratégias que procuram negar o direito à escola para jovens e adultos, incentivando processos de formação de qualidade duvidosa e de negação de direito à educação presencial. E uma das frentes de luta na região é apoiar a revogação de tais legislações e ainda, daquelas legislações locais que se desdobraram destas primeiras. 

Considerando também que esse contexto das políticas educacionais para EJA no tempo presente foi amplificado pela experiência do ensino remoto, que trouxe como legado principal a afirmação de que o modo de oferta educacional à distância ou mediada por tecnologia se estruturam como incompatíveis para os processos de escolarização/formação de jovens, adultos e idosos nas condições atuais de oferta educacional no país. Tais educandos devem ter direito a uma escola presencial, processos educacionais, mediados, sim, por relações pedagógicas humanas plurais, coletivas e emancipadoras e principalmente de reconhecimento de quem são os seus sujeitos e os seus modos específicos de aprendizagem.

Dessa forma, as estratégias de luta para a região devem indicar prioritariamente o embate contra a redução no número de matrículas, em seus aspectos pontuais no âmbito das escolas, direção e de seus professores e ainda, no âmbito da política pública local, mediante denúncias, articulação com os poderes legislativos do campo crítico, denúncias no Ministério Público, Tribunal de Contas e outros órgãos de fiscalização do Estado. 

Buscando ainda, em parcerias com Universidades, sindicatos e movimentos sociais, o mapeamento das matrículas em contraposição às demandas potenciais dos territórios, amplificando e denunciando a desigualdade social latente em tais disparidades entre matrículas e demanda, o que impede que os sujeitos da EJA possam de fato acessar o seu direito à Educação.  

Destaca-se a Lei 13.415, de 2017, que institui o Novo Ensino Médio, onde se indica que 80% da carga horária para a Educação de Jovens e Adultos pode ser ofertada em formato de EaD ou, ainda, as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos, de 2021, uma legislação mais robusta que regulamenta a EaD como formato de oferta para a EJA nas etapas do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Tais legislações encarnam processos de desescolarização da EJA, ou seja, incentivam que sua oferta se dê fora do ambiente escolar, prioritariamente sob a forma de educação à distância ou de certificação aligeirada e precarizada, como o Encceja. Isto é, estratégias que procuram negar o direito à escola para jovens e adultos, incentivando processos de formação de qualidade duvidosa e de negação de direito à educação presencial. E uma das frentes de luta na região é apoiar a revogação de tais legislações e ainda, daquelas legislações locais que se desdobraram destas primeiras. 

Considerando também que esse contexto das políticas educacionais para EJA no tempo presente foi amplificado pela experiência do ensino remoto, que trouxe como legado principal a afirmação de que o modo de oferta educacional à distância ou mediada por tecnologia se estruturam como incompatíveis para os processos de escolarização/formação de jovens, adultos e idosos nas condições atuais de oferta educacional no país. Tais educandos devem ter direito a uma escola presencial, processos educacionais, mediados, sim, por relações pedagógicas humanas plurais, coletivas e emancipadoras e principalmente de reconhecimento de quem são os seus sujeitos e os seus modos específicos de aprendizagem.

Dessa forma, as estratégias de luta para a região devem indicar prioritariamente o embate contra a redução no número de matrículas, em seus aspectos pontuais no âmbito das escolas, direção e de seus professores e ainda, no âmbito da política pública local, mediante denúncias, articulação com os poderes legislativos do campo crítico, denúncias no Ministério Público, Tribunal de Contas e outros órgãos de fiscalização do Estado. 

Buscando ainda, em parcerias com Universidades, sindicatos e movimentos sociais, o mapeamento das matrículas em contraposição às demandas potenciais dos territórios, amplificando e denunciando a desigualdade social latente em tais disparidades entre matrículas e demanda, o que impede que os sujeitos da EJA possam de fato acessar o seu direito à Educação.  

PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO RESUMIDA

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SOLENIDADE DE ABERTURA

Os desafios da região sudeste na luta para a construção da política nacional de EJA”,

DIA

22

às 19:45

Local: Auditório 02 (UFU CAMPUS PONTAL)
 

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DIA

Eixo 01 - As contribuições da Educação Popular na construção da política nacional de EJA.

23

às 09:30

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DIA

Eixo 02 - Caminhos para defesa do direito à EJA: A valorização da cultura escrita dos sujeitos e o direito à alfabetização integrada à escolarização.
 

23

às 09:30

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DIA

Eixo 03 - Os sujeitos da EJA e suas diversidades: observações para a política nacional para a modalidade.

23

às 09:30

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DIA

Eixo 04 - Região Sudeste: Estratégias de mobilização e fortalecimento dos Fóruns regionais para a afirmação do direito à EJA.

23

às 09:30

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Mediadora

Profª.  Ms. Rosilene Souza

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PLENÁRIA EREJA

SP – Izaura Martins 
RJ – Alessandra Nicodemos 
MG – Mônica Gomes 
ES – Tatiana Oliveira

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DIA

24

às 08:30

EQUIPE

ORGANIZAÇÃO GERAL E APOIO
EREJA

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Coordenadora Geral

NEABi/ICHPO/UFU

Profª Dra. Luciane R. Dias Gonçalves

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Comissão Organizadora

SP

Profª Dra. Izaura Naomi Y. Martins

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Coordenadora Geral

ASSOC. BAOBÁ

Prof. Marcelo Vitor R. Nogueira

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Comissão Organizadora

RJ

Profª Dra.Alessandra N. Oliveira Souza

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Coordenação Geral

FACED/UFU

Euclides Cabral

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Comissão Organizadora

MG

Profª. Dra. Mônica Gomes 

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Comissão Organizadora

ESTES/UFU

Prof. Dr. João Carlos de Oliveira

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Comissão Organizadora

ES

Profª Dra. Tatiana Silva M. de Oliveira

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Comissão Organizadora

FACED/UFU

Profª Dra. Sônia Maria dos Santos

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Comissão Organizadora

ASSOC. BAOBÁ

Fabiano Nogueira do Nascimento

CONHEÇA A COORDENAÇÃO E COMISSÃO ORGANIZADORA
EREJA

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MG

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Instituto de Ciências Humanas do Pontal (ICHPO/UFU)

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Faculdade de Educação

(FACED/UFU)

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EJA TRAB

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